24 de fevereiro de 2016

Oremos Por Domínio Próprio

POR SUA PALAVRA – “Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação” (2Tm 1:7).
POR SEU ESPÍRITO – Jesus buscava diligentemente força de Seu Pai. O divino Filho de Deus considerava isso como algo de maior valor, mesmo para Si, do que sentar-Se à mesa mais rica e variada. Ele nos deu provas de que a oração é essencial a fim de receber forças para lutar contra os poderes das trevas e realizar a obra que nos foi designada. Nossa própria força é fraqueza, mas a que Deus dá é poder e fará ser mais que vencedor todo o que a receba (Testemunhos Seletos, v. 1, p. 221, 222).
O PODER DA VONTADE – O poder da vontade não é estimado como devia ser. Se a vontade permanecer desperta e devidamente dirigida, ela comunicará energia a todo o ser, sendo um maravilhoso auxiliar na manutenção da saúde (A Ciência do Bom Viver, p. 246).
MIRANDO AS ALTURAS – Não se contente em atingir um baixo ideal. Não somos o que poderíamos ser e o que Deus quer que sejamos. Deus nos concedeu capacidade de raciocínio, não para que fique inativa ou seja pervertida por ocupações terrenas e sórdidas, mas para que seja desenvolvida ao máximo, refinada, santificada, enobrecida e empregada no avanço dos interesses de Seu reino (A Ciência do Bom Viver, p. 498).
NECESSIDADE DE SABEDORIA – Ninguém deve consentir em ser uma simples máquina acionada pela mente de outra pessoa.
Deus nos concedeu poder para pensar e agir; e é agindo com cuidado, pedindo-Lhe sabedoria, que podemos nos tornar aptos para desempenhar funções de responsabilidade. Mantenha a personalidade que Deus lhe deu. Não seja a sombra de outra pessoa. Espere que o Senhor opere em você, com você e através de você (A Ciência do Bom Viver, p. 498, 499).
CARÁTER TRANSFORMADO – O apóstolo João distinguiu-se entre seus irmãos como o “discípulo a quem Jesus amava”. Embora não fosse tímido, fraco ou de caráter vacilante, ele possuía uma disposição amável e um coração ardente e afetuoso. A afeição do Salvador pelo discípulo amado foi retribuída com toda a força de uma devoção ardente. Ele se apegou a Cristo como a videira se apega às suntuosas colunas. Por amor a seu Mestre, enfrentou os perigos da sala do julgamento e demorou-se junto à cruz; e, diante das novas de que Cristo havia ressurgido, correu ao sepulcro, superando, em seu zelo, mesmo o impetuoso Pedro. O amor de João por seu Mestre não era uma simples amizade humana; mas sim o amor de um pecador arrependido, que reconhecia haver sido redimido pelo precioso sangue de Cristo. Ele considerava a mais elevada honra trabalhar e sofrer no serviço de seu Senhor. Seu amor por Jesus o levava a amar todos aqueles por quem Cristo morrera. Sua religião era de caráter prático. Argumentava que o amor a Deus se manifestaria no amor a Seus filhos. Podia ser ouvido dizendo repetidas vezes: “Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros” (1Jo 4:11). “Nós O amamos a Ele porque nos amou primeiro. Se alguém diz: Eu amo a Deus, e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” (1Jo 4:19, 20). A vida do apóstolo estava em harmonia com seus ensinos. O amor por Cristo, que ardia em seu coração, levava-o a prestar o mais zeloso e incansável serviço por seus semelhantes, especialmente por seus irmãos na igreja cristã. Ele era um poderoso pregador, fervoroso e profundo em zelo, e suas palavras levavam consigo um peso de convicção (Santifi cação, p. 53, 54).
UMA NOVA CRIATURA – O confi ante amor e a desinteressada devoção manifestados na vida e no caráter de João apresentam lições de incontável valor para a igreja cristã. Alguns podem representá-lo como possuindo esse amor independente da graça divina; mas João tinha, por natureza, sérios defeitos de caráter; era orgulhoso e ambicioso e pronto para ressentir-se pelo escárnio e ofensa. A profundidade e o fervor da afeição de João por seu Senhor não eram a causa do amor de Cristo por ele, mas o efeito desse amor. João desejava tornar-se semelhante a Jesus e, sob a transformadora infl uência de Seu poder, tornou-se manso e humilde de coração. O eu foi escondido em Jesus. Ele estava intimamente unido à Videira Viva e assim se tornou participante da natureza divina. Tal será sempre o resultado da comunhão com Cristo. Isto é verdadeira santifi cação. Pode haver notáveis defeitos no caráter de um indivíduo; contudo, quando ele se torna um verdadeiro discípulo de Cristo, o poder da graça divina faz dele uma nova criatura. O amor de Cristo o transforma e santifi ca. Mas quando as pessoas professam ser cristãs e sua religião não faz que sejam melhores homens e mulheres em todas as relações da vida – representações vivas de Cristo no temperamento e no caráter – não são dEle (Santifi cação, p. 54, 55).
ORAÇÃO – Oremos pelo derramamento do Espírito Santo e para que tenhamos domínio próprio em todas as áreas da vida.
INTERAGINDO 1.  Em quais áreas da vida temos maior difi culdade de exercer o domínio próprio? 2.  Qual é a maneira correta: minha vontade somada à vontade de Deus ou minha vontade submetida à vontade de Deus, ou as duas coisas? Justifi que sua resposta. 3.  Como podemos exercitar a força de vontade? 4.  Podemos dizer que quanto maior for nossa comunhão com Deus, maior será nossa força de vontade e também maior nosso domínio próprio? Por quê?

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