POR SUA PALAVRA – “Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação” (2Tm 1:7).
POR SEU ESPÍRITO – Jesus buscava diligentemente força de Seu Pai. O divino Filho de Deus considerava isso como algo de maior valor, mesmo para Si, do que sentar-Se à mesa mais rica e variada. Ele nos deu provas de que a oração é essencial a fim de receber forças para lutar contra os poderes das trevas e realizar a obra que nos foi designada. Nossa própria força é fraqueza, mas a que Deus dá é poder e fará ser mais que vencedor todo o que a receba (Testemunhos Seletos, v. 1, p. 221, 222).
O PODER DA VONTADE – O poder da vontade não é estimado como devia ser. Se a vontade permanecer desperta e devidamente dirigida, ela comunicará energia a todo o ser, sendo um maravilhoso auxiliar na manutenção da saúde (A Ciência do Bom Viver, p. 246).
MIRANDO AS ALTURAS – Não se contente em atingir um baixo ideal. Não somos o que poderíamos ser e o que Deus quer que sejamos. Deus nos concedeu capacidade de raciocínio, não para que fique inativa ou seja pervertida por ocupações terrenas e sórdidas, mas para que seja desenvolvida ao máximo, refinada, santificada, enobrecida e empregada no avanço dos interesses de Seu reino (A Ciência do Bom Viver, p. 498).
NECESSIDADE DE SABEDORIA – Ninguém deve consentir em ser uma simples máquina acionada pela mente de outra pessoa.
Deus nos concedeu poder para pensar e agir; e é agindo com cuidado, pedindo-Lhe sabedoria, que podemos nos tornar aptos para desempenhar funções de responsabilidade. Mantenha a personalidade que Deus lhe deu. Não seja a sombra de outra pessoa. Espere que o Senhor opere em você, com você e através de você (A Ciência do Bom Viver, p. 498, 499).
CARÁTER TRANSFORMADO – O apóstolo João distinguiu-se entre seus irmãos como o “discípulo a quem Jesus amava”. Embora não fosse tímido, fraco ou de caráter vacilante, ele possuía uma disposição amável e um coração ardente e afetuoso. A afeição do Salvador pelo discípulo amado foi retribuída com toda a força de uma devoção ardente. Ele se apegou a Cristo como a videira se apega às suntuosas colunas. Por amor a seu Mestre, enfrentou os perigos da sala do julgamento e demorou-se junto à cruz; e, diante das novas de que Cristo havia ressurgido, correu ao sepulcro, superando, em seu zelo, mesmo o impetuoso Pedro. O amor de João por seu Mestre não era uma simples amizade humana; mas sim o amor de um pecador arrependido, que reconhecia haver sido redimido pelo precioso sangue de Cristo. Ele considerava a mais elevada honra trabalhar e sofrer no serviço de seu Senhor. Seu amor por Jesus o levava a amar todos aqueles por quem Cristo morrera. Sua religião era de caráter prático. Argumentava que o amor a Deus se manifestaria no amor a Seus filhos. Podia ser ouvido dizendo repetidas vezes: “Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros” (1Jo 4:11). “Nós O amamos a Ele porque nos amou primeiro. Se alguém diz: Eu amo a Deus, e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” (1Jo 4:19, 20). A vida do apóstolo estava em harmonia com seus ensinos. O amor por Cristo, que ardia em seu coração, levava-o a prestar o mais zeloso e incansável serviço por seus semelhantes, especialmente por seus irmãos na igreja cristã. Ele era um poderoso pregador, fervoroso e profundo em zelo, e suas palavras levavam consigo um peso de convicção (Santifi cação, p. 53, 54).
UMA NOVA CRIATURA – O confi ante amor e a desinteressada devoção manifestados na vida e no caráter de João apresentam lições de incontável valor para a igreja cristã. Alguns podem representá-lo como possuindo esse amor independente da graça divina; mas João tinha, por natureza, sérios defeitos de caráter; era orgulhoso e ambicioso e pronto para ressentir-se pelo escárnio e ofensa. A profundidade e o fervor da afeição de João por seu Senhor não eram a causa do amor de Cristo por ele, mas o efeito desse amor. João desejava tornar-se semelhante a Jesus e, sob a transformadora infl uência de Seu poder, tornou-se manso e humilde de coração. O eu foi escondido em Jesus. Ele estava intimamente unido à Videira Viva e assim se tornou participante da natureza divina. Tal será sempre o resultado da comunhão com Cristo. Isto é verdadeira santifi cação. Pode haver notáveis defeitos no caráter de um indivíduo; contudo, quando ele se torna um verdadeiro discípulo de Cristo, o poder da graça divina faz dele uma nova criatura. O amor de Cristo o transforma e santifi ca. Mas quando as pessoas professam ser cristãs e sua religião não faz que sejam melhores homens e mulheres em todas as relações da vida – representações vivas de Cristo no temperamento e no caráter – não são dEle (Santifi cação, p. 54, 55).
ORAÇÃO – Oremos pelo derramamento do Espírito Santo e para que tenhamos domínio próprio em todas as áreas da vida.
INTERAGINDO 1. Em quais áreas da vida temos maior difi culdade de exercer o domínio próprio? 2. Qual é a maneira correta: minha vontade somada à vontade de Deus ou minha vontade submetida à vontade de Deus, ou as duas coisas? Justifi que sua resposta. 3. Como podemos exercitar a força de vontade? 4. Podemos dizer que quanto maior for nossa comunhão com Deus, maior será nossa força de vontade e também maior nosso domínio próprio? Por quê?
24 de fevereiro de 2016
Oremos Por Domínio Próprio
23 de fevereiro de 2016
Oremos Por Temperança
POR SUA PALAVRA – “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1Co 10:31).
POR SEU ESPÍRITO – Nosso Senhor Jesus Cristo veio a este mundo como o infatigável servo das necessidades do homem. “Tomou sobre Si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças” (Mt 8:17), a fim de poder ajudar a todas as necessidades humanas. Veio para remover o fardo de doenças, misérias e pecado. Era Sua missão restaurar inteiramente os homens; veio trazer-lhes saúde, paz e perfeição de caráter. Eram várias as circunstâncias e necessidades dos que suplicavam Seu auxílio, e nenhum dos que a Ele se achegavam saía desatendido. DEle emanava uma corrente de poder restaurador, que curava as pessoas física, mental e moralmente (A Ciência do Bom Viver, p. 17).
INTEMPERANÇA FATAL – Satanás reuniu os anjos caídos a fim de inventar algum meio de fazer o máximo de mal possível à família humana. Foi apresentada proposta sobre proposta, até que finalmente Satanás mesmo imaginou um plano. Ele tomaria o fruto da vide, também o trigo e outras coisas dadas por Deus como alimento, e os converteria em venenos que arruinariam as faculdades físicas, mentais e morais do homem e dominariam de tal maneira os sentidos que Satanás teria sobre eles controle total. Sob a influência da bebida alcoólica, os seres humanos seriam levados a praticar todos os tipos de crime. Por meio do apetite pervertido, o mundo seria corrompido. Levando os homens a tomarem álcool, Satanás os faria descer cada vez mais baixo. Satanás foi bem-sucedido em desviar de Deus o mundo. As bênçãos providas por Ele em Seu amor e misericórdia, Satanás transformou em maldição mortal. Encheu o homem do forte desejo de tomar bebida alcoólica e de fumar. Esse apetite, não fundamentado na própria natureza, tem destruído milhões (Review and Herald, 16 de abril de 1901).
TENTAÇÃO EFICAZ – Satanás vem ao encontro do homem da mesma maneira pela qual veio a Cristo, com suas irresistíveis tentações para condescender com o apetite. Ele conhece bem sua força para vencer o homem nesse ponto. Venceu Adão e Eva no Éden pelo apetite, e eles perderam sua bendita morada. Que acumulada miséria e crime encheram o mundo em consequência da queda de Adão! Cidades inteiras têm desaparecido da face da Terra em virtude dos crimes vis e da revoltante iniquidade que as tornaram uma nódoa no Universo. A transigência com o apetite foi o fundamento de todos os seus pecados. Por meio do apetite Satanás dominou a mente e o ser. Milhares de pessoas que poderiam ter vivido, desceram prematuramente à sepultura, física, mental e moralmente fracas. Possuíam boas aptidões, mas sacrificaram tudo ao apetite, o que as levou a soltar as rédeas da concupiscência (Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 561, 562).
A VERDADEIRA SANTIFICAÇÃO – A santificação não é meramente uma teoria, uma emoção ou uma forma de palavras, mas um princípio vivo, ativo, permeando a vida diária. Ela requer que nossos hábitos de comer, beber e vestir sejam de modo que garanta a conservação da saúde física, mental e moral, para que apresentemos ao Senhor nosso corpo – não uma oferta corrompida por hábitos errôneos – como “um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12:1) (Review and Herald, 25 de janeiro de 1881).
O FARDO DE JESUS – Jesus carregava o grande peso de responsabilidade da salvação dos homens. Ele sabia que, a menos que houvesse da parte da raça humana uma decidida mudança nos princípios e desígnios, tudo estaria perdido. Esse era o fardo de Sua alma, e ninguém podia avaliar o peso que sobre Ele repousava. Através da infância, juventude e vida adulta, andou sozinho. No entanto, estar em Sua presença era um Céu. Dia a dia enfrentava provas e tentações; dia a dia era posto em contato com o mal e testemunhava o poder do mesmo sobre aqueles a quem buscava abençoar e salvar. Contudo, não vacilava nem ficava desanimado (A Ciência do Bom Viver, 18).
A RUÍNA DE MILHARES – O poder dominador do apetite se demonstrará a ruína de milhares, sendo que, se houvessem vencido nesse ponto, teriam força moral para ganhar a vitória sobre qualquer outra tentação de Satanás. Os escravos do apetite, porém, falharão em aperfeiçoar o caráter cristão. A contínua transgressão do homem, por seis mil anos, tem trazido doenças, dor e morte como colheita. E, à medida que nos aproximamos do fim do tempo, a tentação de Satanás para condescender com o apetite será mais poderosa e mais difícil de vencer (Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 492).
PODER PARA VENCER – Cristo recebeu poder de Seu Pai para dar ao homem Sua graça e resistência divinas – tornando-lhe possível vencer mediante Seu nome. Há poucos seguidores de Cristo que preferem empenhar- se com Ele na obra de resistir às tentações de Satanás, como Ele resistiu, e vencerem. Todos estão pessoalmente expostos às tentações que Cristo venceu, mas a eles é proporcionada força no todo-poderoso nome do grande Vencedor. E todos precisam vencer por si mesmos, individualmente (Signs of the Times, 13 de agosto de 1874).
O QUE FAZER – Não nos achegaremos ao Senhor para que Ele possa nos salvar de toda intemperança no comer e beber, de toda paixão profana, concupiscente, toda impiedade? Não nos humilharemos perante Deus, afastando de nós tudo quanto corrompe a carne e o espírito, para que, em Seu temor, aperfeiçoemos a santidade do caráter? (Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 258).
ORAÇÃO – Oremos pelo derramamento do Espírito Santo e para que Ele desenvolva em nós a temperança em nosso dia a dia.
INTERAGINDO 1. Quem é o autor da intemperança? 2. Qual é a mais eficaz tentação de Satanás em nossos dias? 3. Por que o poder dominador do apetite causa a ruína de milhares? 4. Como podemos ser vitoriosos sobre o apetite e viver uma vida de temperança?
A Regra Áurea
21 de fevereiro de 2016
Oremos Por Uma Atitude Adequada
POR SEU ESPÍRITO – É o dever de toda pessoa, por amor a si mesma, e por amor à humanidade, instruir-se quanto às leis da vida e a elas prestar cuidadosa obediência. Todos precisam familiarizar-se com esse organismo, o mais maravilhoso de todos, que é o corpo humano. Devem compreender as funções dos vários órgãos, e a dependência de uns para com os outros quanto ao são funcionamento de todos. Devemos estudar a influência da mente sobre o corpo, e deste sobre aquela, e as leis pelas quais eles são regidos (A Ciência do Bom Viver, p. 128).
OS VERDADEIROS PRINCÍPIOS DO CRISTIANISMO – Há pessoas de imaginação doentia, para as quais a religião é um tirano, como que os dominando com vara de ferro. Estão constantemente lamentando sua depravação e chorando por supostos males. Amor não existe em seu coração; no semblante mostram sempre sobrancelhas carregadas. Sentem calafrios diante das inocentes risadas dos jovens ou de quaisquer outros. Consideram pecado toda recreação ou entretenimento e julgam que a mente tem que estar constantemente afinada por esse diapasão rígido e severo. Este é um dos extremos. Outros acham que a mente deve estar sempre tensa, inventando novas recreações e diversões para ter saúde. Aprendem a depender da agitação e sentem-se desassossegados sem ela. Esses não são cristãos verdadeiros. Vão para outro extremo. Os verdadeiros princípios do cristianismo oferecem a todos uma fonte de felicidade cuja altura e profundidade, comprimento e largura são imensuráveis. Cristo em nós é uma fonte de água que jorra para a vida eterna. É uma fonte contínua, da qual os cristãos podem beber à vontade sem nunca esgotá-la (Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 565, 566).
RECURSOS PARA TODOS – Buscam-se jovens que sejam pessoas de entendimento, que saibam apreciar as faculdades intelectuais que Deus lhes concedeu e as cultivem com o máximo cuidado. O exercício amplia essas faculdades e, se também não for negligenciada a cultura do coração, o caráter ficará bem equilibrado. Os meios de melhoria estão ao alcance de todos. Portanto, ninguém decepcione o Senhor, quando vier em busca de fruto, não apresentando nada senão folhas. Um propósito resoluto e santificado pela graça de Cristo operará milagres (Manuscrito 122, 1899).
TODO O SER SOB O CONTROLE DE DEUS – Aquele que na verdade ama e teme a Deus, esforçando-se, com sinceridade de propósi to, para cumprir Sua vontade, colocará corpo, espírito, coração, alma e forças ao serviço de Deus. Foi isso que aconteceu com Enoque. Ele andou com Deus. [...] Os que estão resolvidos a fazer da vontade de Deus a sua própria vontade têm que servi-Lo e agradá-Lo em tudo. Então o caráter será harmonioso e bem equilibrado, coerente, animoso e verdadeiro (Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 190.)
CARACTERÍSTICAS VARIADAS – Das infinitas variedades de plantas e flores, podemos aprender uma importante lição. Nem todas as flores têm a mesma forma nem a mesma cor. Algumas delas são medicinais. Outras são sempre fragrantes. Há cristãos professos que julgam ser seu dever fazer com que todos os outros sejam semelhantes a eles. Esse plano é humano; não é o plano de Deus. Na igreja de Deus há lugar para características tão variadas como as flores do jardim. Em Seu jardim espiritual há muitas variedades de flores (Evangelismo, p. 99).
A MENTE AFETA O CORPO – A relação existente entre a mente e o corpo é muito íntima. Quando um é afetado, o outro também o é. O estado da mente afeta a saúde do sistema físico. Se a mente se acha despreocupada e feliz, em virtude da consciência de estar agindo corretamente e do senso de satisfação por estar promovendo a felicidade de outros, isso cria uma disposição que agirá sobre todo o organismo, produzindo uma circulação mais livre do sangue e dando tenacidade a todo corpo. A bênção de Deus é um poder salutar, e aqueles que estão determinados em fazer o bem a outros perceberão essa maravilhosa bênção tanto no coração quanto na vida. (Conselhos Sobre Saúde, p. 28.)
EMOÇÕES QUE PREJUDICAM A SAÚDE – É dever de todos cultivar um espírito alegre, em vez de ficar guardando tristezas e dificuldades. Há muitos que, deste modo, não só fazem infelizes a si mesmos, mas também sacrificam a saúde e a felicidade a uma imaginação doentia. Há em seu ambiente coisas que não são agradáveis, e seu semblante traz continuamente a fisionomia carregada que, mais claramente do que o fariam palavras, expressam descontentamento Essas emoções deprimentes fazem-lhes grande mal à saúde, pois, atrapalhando o processo da digestão, interferem na nutrição. Ao passo que o desgosto e a ansiedade não podem remediar um só mal que seja, podem causar grande dano; mas a disposição jovial e a esperança, enquanto iluminam o caminho dos outros, “são vida para os que as acham e saúde, para o seu corpo” (Pv 4:22) (Signs of the Times, 12 de fevereiro de 1885).
A CURA PELO EVANGELHO – O único remédio para os pecados e sofrimentos dos homens é Cristo. Unicamente o evangelho de Sua graça pode curar os males que amaldiçoam a sociedade. A injustiça do rico para com o pobre e o ódio dos pobres para com os ricos, ambos têm a raiz no egoísmo; e este somente pode ser desarraigado pela submissão a Cristo. Somente Ele substitui o cobiçoso coração do pecado pelo novo coração de amor. Que os servos de Cristo preguem o evangelho com o Espírito enviado do Céu e, como Ele, trabalhem para o benefício dos homens. Então, no ato de abençoar e erguer a humanidade, se manifestarão resultados cuja realização seria totalmente impossível pelo poder humano (Parábolas de Jesus, p. 254).
ORAÇÃO – Oremos pelo derramamento do Espírito Santo e para que desenvolvamos uma atitude mais adequada em nossa vida diária.
INTERAGINDO 1. O que os verdadeiros princípios do cristianismo nos oferecem? 2. Como agirão os que realmente estão decididos a fazer a vontade de Deus?
Oremos Para Usar Melhor Nossos Dons
POR SEU ESPÍRITO – Um homem não é convertido antes de nascer em seu coração o desejo de tornar conhecido a outros que precioso Amigo encontrou em Jesus; a verdade santificadora e salvadora não pode ser encerrada em seu coração. O Espírito de Cristo iluminando a alma é representado pela luz que dispersa toda a escuridão; é comparada ao sal por causa de suas qualidades preservadoras; e ao fermento, que secretamente exerce seu poder transformador (Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 318, 319).
VARIEDADE DE DONS – Em todas as disposições do Senhor, não existe nada mais belo do que Seu plano de dar aos homens e às mulheres uma diversidade de dons. A igreja é Seu jardim, adornado de uma variedade de árvores, plantas e flores. Ele não espera que o hissopo atinja as proporções do cedro, nem a oliveira a altura da majestosa palmeira. Muitos têm recebido apenas um limitado preparo religioso e intelectual, mas Deus tem uma obra para esta classe de pessoas, se elas trabalharem com humildade, confiando nEle (Evangelismo, p. 98 e 99).
UNIDADE NA DIVERSIDADE – Dons diferentes são concedidos a pessoas diferentes, para que os obreiros sintam sua necessidade uns dos outros. Deus concede esses dons, e eles são utilizados em Seu serviço, não para glorificar o possuidor, nem para enaltecer o homem, mas para exaltar o Redentor do mundo. Devem ser usados para o bem de toda a humanidade, pelo fato de representarem a verdade e não por comprovarem uma falsidade. [...] Em toda palavra e ação se manifestarão bondade e amor; e, quando cada obreiro ocupar fielmente o lugar que lhe é designado, a oração de Cristo em favor da unidade de Seus seguidores será atendida, e o mundo conhecerá que esses são Seus discípulos (Signs of the Times, 15 de março de 1910).
OS DONS ESPIRITUAIS – A toda pessoa é atribuído algum dom ou talento pe culiar que deve ser usado para fazer avançar o reino do Redentor. Todos os agentes responsáveis de Deus, do mais humilde e mais obscuro àqueles em elevadas posições na igreja, são responsabilizados pelos bens do Senhor. Não é só o pastor que pode trabalhar pela salvação de almas. Aqueles que têm os menores dons não são dispensados de empregar os melhores dons que têm; e, fazendo assim, seus talentos serão aumentados. Não é seguro ser leviano com responsabilidades morais, nem desprezar “o dia das coisas pequenas” (Zc 4:10). A providência de Deus proporciona Seus dons segundo as variadas habilidades do povo. Ninguém deve lamentar por não poder glorificar a Deus com talentos que nunca possuiu, e pelos quais não é responsável (Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 618).
UTILIZANDO OS DONS – Há o perigo de que os ministros, de que os presidentes das associações, assumam responsabilidades demais sobre si mesmos e manifestem pouca confiança nas pessoas. O povo deve ser educado de tal maneira que examine as Escrituras por si mesmo. O Espírito Santo deve atuar para moldar cada homem à semelhança de Cristo. Os homens têm cometido grande erro ao não considerar que Deus trabalha por meio de Sua igreja. Os pastores devem dar amplo encorajamento aos membros individuais da igreja e àqueles a quem Deus escolheu para realizar um trabalho especial no amadurecimento de planos bem considerados para a salvação das almas que estão em erro (Manuscript Releases, v. 9, p. 146). Cada membro deveria ser instruído para realizar a obra para a qual está mais bem adaptado. Sábado após sábado muitos de vocês ouvem a voz do pregador ao vivo, mas quantos sentem a necessidade de aplicar a verdade à vida prática? Quantos compreendem que a luz lhes é dada a fim de que que a possam refletir sobre os outros? Há uma grande necessidade de que as pessoas sejam educadas para poderem tomar parte na obra que lhes foi apontada; mas a instrução aos membros da igreja foi negligenciada. Se o ministro instruísse o povo, poderia ter um exército para ajudá-lo a difundir a luz quando ocorre uma crise na obra. Cada membro da igreja deve realizar a obra para a qual é mais bem adaptado, e a obra deve ser disposta de tal forma que cada aspecto avance harmoniosamente e a prosperidade de uma igreja ativa seja manifesta no interesse vital que se propaga entre aqueles que depositam suas energias na causa de Cristo (The Home Missionary, 1º de setembro de 1892).
ORAÇÃO – Oremos pelo derramamento do Espírito Santo e para que Ele nos ajude a utilizar os dons que Deus nos concedeu para servir à igreja e às pessoas a serem alcançadas para Cristo.
INTERAGINDO 1. Para que Deus concede dons a Seus filhos? 2. Como podemos empregar a diversidade de dons existentes na igreja e, ao mesmo tempo, manter a unidade? 3. Se todos recebemos algum dom, temos desculpas para não utilizar os dons que temos? Explique com mais detalhes. 4. Qual é a sua decisão depois de meditar neste tema?
Oremos por uma Vida mais Pura
POR SEU ESPÍRITO – Os judeus eram tão meticulosos quanto à limpeza cerimonial que suas regras eram extremamente pesadas. Tinham o espírito preocupado com regras e restrições e o temor de contaminação exterior, e não percebiam a mancha que o egoísmo e a malícia comunicavam à alma. Jesus não menciona essa pureza cerimonial como uma das condições de entrar em Seu reino, mas indica a necessidade da pureza de coração. “A sabedoria que vem do alto é, primeiramente pura” (Tg 3:17). Na cidade de Deus não entrará coisa alguma que contamine. Todos quantos houverem de ser seus moradores hão de se ter tornado aqui puros de coração. A pessoa que está aprendendo de Jesus manifestará crescente desagrado pelas maneiras descuidadas, pela linguagem indecente e pensamentos vulgares. Quando Cristo habita no coração, haverá pureza e refinamento de ideias e maneiras.
DEFINIÇÃO DE PUREZA – As palavras de Jesus: “Bem-aventurados os limpos de coração” (Mt 5:8) têm um sentido mais profundo – não somente puros no sentido em que o mundo entende a pureza, livres do que é sensual, puros de concupiscências, mas fiéis nos íntimos desígnios e motivos da alma, isentos de orgulho e de interesse egoísta, humildes, abnegados, semelhantes a uma criança.
PUROS DE CORAÇÃO – Quando Cristo vier em Sua glória, os ímpios não poderão suportar contemplá-Lo. A luz de Sua presença, que é vida para os que O amam, é morte para eles, os maus. A expectativa de Sua vinda é para eles uma “expectação horrível de juízo e ardor de fogo” (Hb 10:27). Quando Ele aparecer, rogarão para ser escondidos da face dAquele que morreu para os redimir. Mas para os corações que foram purificados pela presença do Espírito Santo, tudo será diferente. Estes podem conhecer a Deus. Moisés estava oculto na fenda da rocha quando lhe foi revelada a glória do Senhor; e é quando nos encontramos escondidos em Cristo que contemplamos o amor de Deus.
UM NOVO OLHAR PARA O PAI – “O que ama a pureza do coração e tem graça nos seus lábios terá por seu amigo o Rei” (Pv 22:11). Pela fé, nós O contemplamos aqui no presente. Em nossa experiência diária, distinguimos Sua bondade e compaixão nas manifestações de Sua providência. Nós O reconhecemos no caráter de Seu Filho. O Espírito Santo toma a verdade concernente a Deus e Àquele a quem Ele enviou e a revela ao entendimento e ao coração. Os limpos de coração veem a Deus em uma nova e mais carinhosa relação, como seu Salvador; e, ao passo que Lhe distinguem a pureza e a beleza do caráter, anseiam refletir Sua imagem. Veem-nO como um Pai ansioso por abraçar um filho arrependido, e seu coração se enche de inexprimível alegria e de abundante glória.
PERCEPÇÃO ESPIRITUAL – Os limpos de coração percebem o Criador nas obras de Sua poderosa mão, nas belas coisas que enchem o Universo. Em Sua palavra escrita, leem em mais distintos traços a revelação de Sua misericórdia, Sua bondade e Sua graça. As verdades ocultas aos sábios e entendidos são reveladas às criancinhas. A beleza e preciosidade da verdade, não percebidas pelos sábios do mundo, estão sendo constantemente desdobradas aos que experimentam um confiante e infantil desejo de conhecer e cumprir a vontade de Deus. Discernimos a verdade quando nos tornamos, nós mesmos, participantes da natureza divina. Os puros de coração vivem como na visível presença de Deus durante o tempo que Ele lhes concede neste mundo. E também O verão face a face no estado futuro, imortal, assim como fazia Adão quando andava e falava com Deus no Éden. “Agora, vemos por espelho em enigma; mas, então, veremos face a face” (1Co 13:12).
O SÉTIMO MANDAMENTO – “Não adulterarás” (Êx 20:14). Este mandamento proíbe não somente atos de impureza, mas também pensamentos e desejos sensuais ou qualquer prática com a tendência de os excitar. A pureza é exigida não somente na vida exterior, mas nos intuitos e emoções secretos do coração. Cristo, que ensinou os deveres impostos pela lei de Deus em seu grande alcance, declarou que o mau pensamento ou o olhar é tão verdadeiramente pecado como o é um ato ilícito (Patriarcas e Profetas, p. 308).
ATMOSFERA DE PUREZA NO LAR – Todo lar cristão deve ter regulamentos; e os pais, em palavras e comportamento de um para com o outro, devem dar aos filhos um exemplo precioso e vivo do que desejam que eles sejam. A pureza da linguagem e a verdadeira cortesia cristã devem ser constantemente praticadas. Ensinem as crianças e os jovens a se respeitarem a si mesmos, a serem leais para com Deus, leais aos princípios; ensinem nos a respeitar e obedecer à lei de Deus. Esses princípios lhes regerão a vida e os guiarão em suas relações com os demais. Eles criarão uma atmosfera pura, cuja influência encorajará as almas débeis no caminho ascendente que conduz à santidade e ao Céu. Que cada lição eleve e enobreça o caráter, e os registros feitos nos livros do Céu serão de tal natureza que vocês não se envergonharão de contemplá-los no juízo (O Lar Adventista, p. 16).
ORAÇÃO – Oremos pelo derramamento do Espírito Santo e para que Deus nos purifique e nos capacite a viver em santidade.
INTERAGINDO 1. O que o Senhor Jesus falou sobre ser puro de coração? 2. Qual é a abrangência das palavras “bem aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus”? 3. De que maneira especial e diferente os puros de coração veem a Deus? 4. Como um lar cristão deve ser conduzido com relação à pureza?
Com exceção dos dois últimos parágrafos, os demais textos foram extraídos do livro O Maior Discurso de Cristo, p. 24-27.
Oremos por Mais Comunhão com Deus
POR SEU ESPÍRITO – Do mesmo modo pelo qual vocês se tornaram filhos de Deus entregando-se a Ele e nEle crendo, assim também vocês devem nEle viver. Disse o apóstolo: “Como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nEle” (Cl 2:6). [...] Como a flor se volve para o Sol, para que os seus brilhantes raios a ajudem a desenvolver a beleza e simetria, assim devemos nós volver-nos para o Sol da justiça, a fim de que a luz do Céu incida sobre nós e nosso caráter seja desenvolvido à semelhança de Cristo.
“PERMANECEI EM MIM” – Jesus mesmo ensina isso quando diz: “Permanecei em Mim, e Eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em Mim. [...] Sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15:4, 5). Somos tão dependentes de Cristo para viver uma vida santa como o ramo é dependente do tronco para crescer e dar fruto. Separados dEle, não temos vida. Não temos poder algum para resistir à tentação ou crescer em graça e santidade. Permanecendo nEle, floresceremos. Derivando dEle a nossa vida, não murcharemos nem seremos estéreis. Seremos como árvore plantada junto a ribeiros de água. Jesus diz: “Sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15:5). Nosso crescimento na graça, nossa felicidade, nossa utilidade – tudo depende de nossa união com Cristo. É pela comunhão com Ele, todo dia, toda hora – permanecendo nEle – que devemos crescer na graça. Ele
é não somente o Autor, mas também o Consumador de nossa fé. É Cristo primeiro, por último e sempre. Deve estar conosco, não só ao princípio e ao fim de nossa carreira, mas a cada passo do caminho. Disse Davi: “Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim; por isso que Ele está à minha mão direita, nunca vacilarei” (Sl 16:8).
CONSAGRAÇÃO DIÁRIA – Consagre-se a Deus pela manhã; faça disso sua primeira tarefa. Que sua oração seja: “Toma-me, Senhor, para ser Teu inteiramente. Aos Teus pés deponho todos os meus projetos. Usa-me hoje em Teu serviço. Permanece comigo e permite que toda a minha obra se faça em Ti.” Essa é uma questão diária. Cada manhã consagre-se a Deus para esse dia. Submeta-Lhe todos os seus planos, para que se executem ou deixem de se executar conforme o indique Sua providência. Assim, dia a dia você poderá entregar às mãos de Deus a sua vida e, dessa forma, ela se amoldará mais e mais conforme a vida de Cristo.
DEUS SE REVELA PELA NATUREZA – Muitas são as maneiras pelas quais Deus procura revelar-Se a nós e colocar-nos em comunhão com Ele. A natureza fala sem cessar aos nossos sentidos. O coração aberto é impressionado com o amor e a glória de Deus manifestados nas obras de Suas mãos. O ouvido atento ouve e compreende as comunicações de Deus pelos objetos da natureza. Os verdejantes campos, as árvores altaneiras, os botões e as flores, a nuvem que passa, a chuva, o rumorejante regato, as glórias do firmamento, tudo nos fala ao coração, convidando-nos a familiarizar-nos com Aquele que criou a todos.
POR SUAS PROVIDÊNCIAS – Deus nos fala por meio de Suas operações providenciais e pela infl uência de Seu Espírito sobre o coração. Em nossas circunstâncias e em nosso ambiente, nas mudanças que diariamente se realizam ao nosso redor, podemos encontrar preciosas lições, se nosso coração estiver aberto para discerni-las. O salmista, narrando a obra da providência de Deus, escreveu: “A Terra está cheia da bondade do Senhor” (Sl 33:5). “Quem é sábio atente para essas coisas e considere as misericórdias do Senhor” (Sl 107:43).
PELA BÍBLIA – Deus também nos fala por Sua Palavra. Nela temos em linhas mais claras a revelação de Seu caráter, de Seu procedimento com os homens e da grande obra de redenção. Nela está aberta perante nós a história de patriarcas e profetas e outros homens santos da antiguidade. Eram homens semelhantes a nós, sujeitos “aos mesmos sentimentos” (Tg 5:17). Vemos como lutavam com abatimentos iguais aos nossos, como caíam sob tentações como também nós o temos feito e, contudo, de novo se animavam e venciam pela graça de Deus; e, considerando esses exemplos, ficamos animados para conseguir a vitória em nossas lutas.
ESTUDANDO A REDENÇÃO – O tema da redenção é o tema que os próprios anjos desejam examinar; será a ciência e o cântico dos remidos através dos séculos da eternidade. Não seria ele digno de atenta consideração e estudo agora? A infi nita misericórdia e amor de Jesus, o sacrifício feito por Ele em nosso favor, demandam a mais séria e solene refl exão. Devemos demorar o pensamento no caráter de nosso amado Redentor e Intercessor. Devemos meditar na missão dAquele que veio salvar Seu povo, dos seus pecados. Ao contemplarmos assim os temas celestiais, nossa fé e amor se fortalecerão, e nossas orações serão cada vez mais aceitáveis a Deus, porque a elas se misturarão cada vez mais a fé e o amor.
ORAÇÃO – Oremos pelo derramamento do Espírito Santo e para que o Senhor nos capacite a ter uma vida de intensa e fervorosa comunhão.
INTERAGINDO 1. Como podemos estar em Cristo e nEle permanecer? 2. Por que precisamos nos consagrar a Deus pela manhã, a cada dia? 3. O que a revelação de Deus na natureza, em Sua providência e em Sua Palavra signifi cam para nossa ligação com Ele? 4. Por que é tão importante para nossa vida espiritual meditar no tema da redenção de Cristo em favor da humanidade?
Textos extraídos do livro Caminho a Cristo, p. 52, 68-70, 75, 87-89
11 de fevereiro de 2016
Ensinando a Bíblia para as Crianças
1 de fevereiro de 2016
Deus o primeiro
Começa hoje, o segundo mês do ano. E, parece que o tempo está mais rápido do que o normal. Mas, na verdade, o tempo continua no seu ritmo de sempre. É que a vida tem sido tão corrida que parece que não sobra tempo para nada.
No Salmo 90 somos ensinados a ora a Deus pedindo que Ele nos ensine a contar os nossos dias, e hoje mais do que nunca, precisamos pedi isto a Deus, pois nesta correria desenfreada, acabamos por negligenciar as coisas que são excenciais a nossa vida. Em meio a tudo isso, ao cristão resta parar a sua vida por um momento e pensar em Seu Criador, refletir em Deus quando o mundo o ignora, dedicar tempo, e tempo de qualidade, a Deus é a única saída para vivermos em meio a confusão que está este mundo.
Hoje eu convido você, que ainda não fez, a colocar o Criador em primeiro lugar na sua vida. Ao começar o seu dia faça de Deus o primeiro. Dedique a primeira hora a comunhão com Deus. Ore, louve, agradeça, entregue-se a Ele. Deixe Deus falar ao seu coração através de Sua Palavra, e obedeça a Sua voz sem se importar com as consequências. Lembre - se que nas mãos de Deus nada pode dar errado na sua vida.